ACIDENTES CLIMÁTICOS
perturbações de ordem climática que podem afetar a produção (geadas, granizo, etc)
ACIDENTES FISIOLÓGICOS
perturbações de ordem fisiológica que podem ter repercussões graves na produção (desavinho, bagoinha, engavinhamento das inflorescências, etc)
ADUBAÇÃO DE COBERTURA
aplicação superficial de adubos junto às videiras em pleno crescimento
ADUBAÇÃO DE FUNDO
incorporação mais ou menos profunda de adubos, antes ou aquando a plantação
AFINIDADE
manifestação de vida duradoira e harmoniosa no bionte: garfo e porta-enxerto
AFRANCAMENTO DO GARFO
criação de raízes a partir do garfo, por não se desfazer a amonta na zona da enxertia; é mais vulgar acontecer na enxertia feita no local definitivo
ALIMPA
frutificação, fase final da floração (ver Vingamento)
AMONTOA
cobertura com terra do enxerto feito junto ao solo, para criar condições de proteção e temperatura e humidade necessárias à calogénese
AMPELOGRAFIA
conjunto de métodos que descrevem a videira (morfológicos, métricos, etc)
ARMADILHA ATRATIVA
dispositivos que capturam insetos baseados na resposta a estímulos luz, cor, alimento ou acasalamento
ARREOSTA
sistema terminal dos alinhamentos de videiras, que suportam o peso e esticam a aramação; podem ser de pedra ou cimento ou simplesmente constar de uma peça única em metal
ASDFASFAS
ATEMPAMENTO
processo de amadurecimento dos ramos, que lenhificam e ficam mais resistentes, adquirindo uma coloração castanha.
(ver Lenhificação)
AUXILIARES
também designado por inimigos naturais, são espécies de artrópodos ou de outros patogénios, que se alimentam e/ou desenvolvem à custa de outros seres vivos, inimigos das culturas
BACELOS
videiras enraizadas, não produtoras de uvas, que resultam de hibridação de espécies Vitis, e que no ano posterior à plantação são enxertadas com a casta pretendida (Vitis vinífera)
BACILLUS THURINGIENSIS
bactéria que sintetiza toxinas com ação insecticida, que atuam por ingestão, e essencialmente sobre lepidópteros
BAGO VERDE E PEQUENO
bago pequeno e sem grainhas, que corresponde a um ovário não polinizado / não fecundado que não amadurece, chamada bagoinha verde (casta sensível: Borraçal)
BAGOINHA
bago pequeno e sem grainhas que resultou de uma polinização sem fecundação e que amadurece, chamada bagoinha doce (casta sensível: Arinto)
CALDEIRA
limpeza de ervas junto ao colo da videira e formação de uma cova com paredes a fim de reter a água de rega
CARGA À PODA
número de olhos deixados nas varas no acto da poda; deve expressar-se olhos/m2 ou olhos/ha
CASTAS AUTÓCTONES
castas que são cultivadas no local, de onde são oriundas
CHOROS
exsudação da seiva que é libertada pela videira nos cortes feitos à poda, já próximo do inicio da atividade vegetativa, quando a temperatura do solo aumenta e as raízes iniciam uma forte atividade mas não há ainda vegetação
CHORUME
materia orgânica constituída por soluções e suspensões aquosas dos dejetos animais, obtidos em estábulos sem camas
COMPASSO DE PLANTAÇÃO
definido pela distância das videiras entre as linhas (m) e pela distância das videiras na linha (m); expresso pelo produto entrelinha x linha (m x m), traduz a área ocupada por cada videira (m2)
DENSIDADE DE PLANTAÇÃO
número de videiras por hectare; pode obter-se dividindo 1 hectare (10 000 m2) pela área que ocupa cada videira (m2)
DESAVINHO
queda acidental de ovários fecundados ou de jovens bagos, que pode ter origem em condições climáticas à floração (temperatura baixa; precipitação) ou desequilibrios nutricionais e excesso de vigor
DESLADROAMENTO
ou despampa, consiste na eliminação de pâmpanos que se desenvolvem a partir de olhos dormentes no tronco das videiras, ou ao longo do cordão, os quais competem em termos de reservas com os lançamentos das varas deixadas na poda
DESNOCA
facilidade de quebra de pâmpanos livres, pela acção do vento ou do homem (orientação da vegetação), devido à má inserção com a vara do 2ºano, contaminada com escoriose (casta sensível: Loureiro)
DESPONTA
intervenção em verde que consiste em cortar mais ou menos intensamente as pontas das varas
DESRAMAÇÃO
DOENÇA
toda a manifestação ou dano causado por fungos, bactérias, vírus ou micoplasmas
DOENÇA ENDÉMICA
originária de uma determinada área
DOMINÂNCIA APICAL
maior afluência de seiva aos olhos terminais da vara orientada na vertical; a rebentação ocorre prioritariamente nesses olhos dando origem às varas mais vigorosas
EMPA
ato praticado na poda que consiste em vergar uma vara comprida (pelo menos com 7 olhos) num sentido contrário à sua inserção natural (exs. poda em ramada, poda Sylvoz). É uma forma de controlar o vigor excessivo, inerentes à casta ou a condições favoráveis a esse vigor
ENCEPAMENTO
conjunto de castas e de variedades de porta-enxertos escolhidos para determinado local e região
ENGAVINHAMENTO
paragem de crescimento de algumas escamas da inflorescência que regride para gavinha; pode ter origem em condições climáticas pré-florais (temperatura baixa; insuficiência solar), carências nutricionais ou podas longas
ENRELVAMENTO
cobertura herbácea do solo, semeada ou constituída por vegetação espontânea
ENROLA
forma particular da orientação da vegetação ascendente, outrora muito usada no Douro, que consiste em enrolar a extremidade dos pâmpanos no arame do topo, hoje substituída pela desponta
ENTRE-NÓ
parte da vara que medeia entre dois olhos (ver Meritalo)
ENXERTIA
processo de multiplicação vegetativa que envolve o fenómeno fisiológico de calogénese, ao permitir a soldadura entre o garfo e o porta-enxerto
ENXERTOS-PRONTOS
videiras já enxertadas, obtidas por enxertia na mesa e posterior enraizamento em viveiro
ESCALDÃO
dessecamento dos bagos, perda de turgescência, engelhamento e seca provocados pela ação direta do sol, quando os cachos não se encontram devidamente protegidos pela folhagem da videira. Ocorre com temperaturas elevadas e baixa humidade relativa do ar e depende da casta
ESTIMATIVA DE RISCO
avaliação periódica da natureza e dimensão da população dos inimigos presentes e grau de nocividade dos seus ataques
ESTRAGO
efeito inconveniente, provocado pelo inimigo da cultura, direta ou indiretamente no desenvolvimento das culturas ou dos seus produtos
EXÚVIA
porção de cutícula que é libertada na muda do inseto
FASCIAÇÃO
achatamento e 'divisão' de partes da videira que normalmente são redondas. Caso de um pâmpano ou inflorescência provocada pelo vírus do nó-curto
FENOLOGIA
sequência cronológica do desenvolvimento da videira ao longo do ciclo. Principais estados fenológicos: abrolhamento, floração, pintor e maturação
FEROMONA SEXUAL
substância que exerce atração entre machos e fêmeas, normalmente produzida pelas fêmeas e usada como meio de luta por confusão sexual
FORMA DE CONDUÇÃO
aspeto arquitetónico da videira definido pelo número e orientação das sebes, altura e largura das sebes e altura do tronco ou dos cordões
GAVINHAS
órgão de aspeto filamentoso que surge no sarmento do lado oposto à folha, com a propriedade de se enrolar aos corpos vizinhos, o que faz da videira uma espécie trepadeira. Não são mais do que inflorescências abortadas
GOMO
é um embrião de um ramo, constituído por um cone vegetativo terminado por um meristema e com esboços de folhas
GOMO-PRONTO
é um gomo localizado na base do pecíolo de cada folha, que está apto a desenvolver-se no próprio ano da sua formação, portanto no ramo jovem, e que abrolhando dá origem a uma neta. É frequente em videiras vigorosas e depende da casta
GUIA
vara mais ou menos longa, responsável pelo preenchimento gradual do espaço entre videiras, até à formação completa de cada videira
HÁBITOS DE FRUTIFICAÇÃO
posicionamento dos frutos ao longo da vara
HERBICIDA DE CONTACTO
atuam, como o próprio nome indica, por contacto com as partes verdes da planta, incidindo unicamente sob o ponto de impacto do produto, não havendo qualquer tipo de absorção do herbicida por parte da infestante. A sua aplicação deve ocorrer após a germinação das infestantes
HERBICIDAS
grupo dos pesticidas usados para controlar as infestantes das culturas
HERBICIDAS SISTÉMICOS
apresentam a capacidade de serem absorvidos pelas partes verdes das infestantes, penetrarem no seu interior e serem translocados através da seiva a todas as partes das mesmas.
HIDROINJECTOR
aparelho ligado ao pulverizador que é acoplado ao trator, e que utilizando a pressão da água em jato, permite a abertura fácil de um buraco para a plantação da videira
HILO
protuberância negra no bago inseria do lado oposto ao pedicelo. É mais ou menos aparente (pico) consoante a casta (casta exemplo: Batoca)
HOSPEDEIRO
espécie vegetal preferida por determinados agentes que causam doenças ou pragas
INCISÃO ANELAR
técnica que consiste em fazer uma incisão na casca, em volta dos ramos da videira, que impede que a seiva elaborada vá para as raízes, tendo como resultado uma maior disponibilidade de hidratos de carbono e substâncias de crescimento para a parte aérea, melhorando o vingamento e o tamanho das uvas. Mais usada em uvas de mesa.
INCOMPATIBILIDADE
inaptidão do garfo e do porta-enxerto viverem em comum de modo durável e em plenas condições fisiológicas
INDEXAGEM
processo de despistagem de vírus por enxertia em viveiro de espécies indicadoras sobre as videiras viróticas, que revelam de forma intensa a infeção viral pretendida (caso do Pinot noir para o vírus do enrolamento foliar)
INFESTANTES
são consideradas todas as plantas que se desenvolvem onde não são desejadas
INIMIGO DA VINHA
inclui qualquer agente biótico (doença, praga, infestante) e qualquer factor abiótico (geada, escaldão, estrutura do solo)
INTERVENÇÕES EM VERDE
toda a manipulação do coberto vegetal ao longo do ciclo vegetativo. Inclui: orientação da vegetação, penteia, enrola, desponta (poda verde), desfolha e monda de frutos (manual ou química)
LADRÕES
ramos oriundos de olhos dormentes do tronco da videira; normalmente inférteis no primeiro ano
LENHA DE PODA
conjunto de varas que são retiradas da videira aquando a operação poda
LENHIFICAÇÃO
processo de maturação dos sarmentos que decorre após o pintor com a paragem do crescimento, tornando-os castanhos e consistentes, e os olhos aumentam de volume e entram em repouso
LUTA BIOLÓGICA
luta que potencia a fauna auxiliar para controlar a agressividade de certos inimigos através da limitação natural, ou ainda, com recurso a pesticidas com agentes biológicos, caso do Bacillus thuringiensis
LUTA BIOTÉCNICA
luta que usa meios de controlar a população dos inimigos, evitando a sua reprodução, caso da confusão sexual
LUTA CULTURAL
meio de proteção que usa a técnica cultural como modo de reduzir ou atenuar as condições favoráveis ao ataque dos inimigos das culturas, caso do controlo do vigor da vinha, interferindo ao nível das fertilizações, sistemas de condução e poda, e das intervenções em verde
LUTA GENÉTICA
uso de variedades com características de resistência aos inimigos das culturas, descobertas e/ou desenvolvidas pelo homem
LUTA QUÍMICA
luta com recurso ao uso de pesticidas. É o meio de luta mais generalizado e de efeitos mais diretos, se bem que com consequências colaterais. Em consonância com o agente causador aplicam-se produtos designados por fungicidas, bactericidas, inseticidas e acaricidas
MANUTENÇÃO DO SOLO
decisão anual de manter o solo nú (mobilizado ou limpo por aplicação de herbicidas) ou enrelvado (solo coberto de vegetação espontânea ou semeada)
MECANIZAÇÃO INTEGRAL
processo que contempla a mecanização da vinha em praticamente todas as operações: solo, intervenções em verde, poda e vindima
MERITALO
(ver Entre-nó)
MICOPLASMAS
organismos sem parede celular (doença exemplo: Flavescência Dourada)
MICORRIZAS
associação simbiótica formada entre plantas (raiz) e fungos, em que o fungo se alimenta de hidratos de carbono da planta e impede a absorção de quantidades tóxicas de sais e metais, e a planta melhora a capacidade de absorção de água e nutrientes
MONDA
técnica de intervenção em verde que consiste em eliminar parte dos cachos da videira, em anos de elevada produção, para obter melhoria de qualidade. Pode ser feira manualmente, mecanicamente ou quimicamente.
NECROSE
morte de células de órgãos verdes
NEMÁTODOS
vermes microscópicos que em certos terrenos (arenosos) atacam as raízes dos porta-enxertos conduzindo ao enfraquecimento mais ou menos rápido da videira
NETAS
ou rebentações antecipadas, desenvolvem-se no próprio ano de formação dos olhos, na axila das folhas. Normalmente infrutíferos, desenvolvem-se particularmente em videiras vigorosas que sofreram despontas
NÍVEL ECONÓMICO DE ATAQUE (NEA)
nível da intensidade de ataque do inimigo da cultura que obriga a aplicar medidas de combate para impedir que a cultura sofra um prejuízo superior ao custo do tratamento a aplicar
OLHO LATENTE OU DORMENTE (VER GOMO)
inserido ao nível de cada nó da vara, forma-se no ano anterior ao seu desenvolvimento. Cada olho contém três gomos, um principal que é maior e que é o que abrolha em condições normais, e dois secundários, que abrolham caso o principal seja destruído (geada, quebra) ou haja muito vigor (rebentação dupla ou tripla)
PÂMPANO
ramo jovem da videira, termo normalmente usado até à floração
PARASITA
organismo que vive à custa do hospedeiro durante todo o ciclo de vida, enfraquecendo o hospedeiro que fica incapaz de se reproduzir e podendo causar a sua morte
PECÍOLO
pé da folha
PEDICELO
pé do bago
PEDÚNCULO
pé do cacho
PÉ-FRANCO
videira resistente à filoxera plantada sobre as suas próprias raízes, e, portanto, sem necessitar de enxertia
PENTEIA
forma particular da orientação da vegetação retombante de algumas formas de condução de tronco alto, como CSR ou Cruzeta, em que se desentrelaçam os pâmpanos dispondo-os em paralelo, isto é, penteando-os
PESTICIDAS
ou produtos fitofarmacêuticos, são substâncias químicas ou de síntese, usadas na defesa das plantas e da produção agrícola. Incluem fungicidas, inseticidas, acaricidas, nematodicidas, bactericidas, herbicidas entre outros
PODA
corte mais ou menos severo das varas, que disciplina e estimula o crescimento dos olhos que contém todo o potencial produtivo de cada ano; o termo 'poda' genericamente reporta-se à poda realizada na fase de repouso vegetativo, também designada por 'poda de Inverno'
PODA CURTA
quando as varas são podadas a 2 ou 3 olhos francos, tomando nomes diversos como, talões, polegares, talicões, tornos, entre outras designações
PODA DE FORMAÇÃO
poda praticada nos primeiros anos da videira, com vista a garantir a estrutura permanente (tronco, braços, espáduas), associada a cada forma de condução
PODA DE FRUTIFICAÇÃO
ou poda de produção, assente sobre os olhos que têm a capacidade de produzir uvas, sendo os mais frutíferos normalmente os do terço médio; esta fertilidade é variável conforme a casta pelo que é importante conhecer os hábitos de frutificação das castas, dependendo deles a intensidade de poda a praticar
PODA LONGA
quando as varas são podadas pelo menos a 4 olhos
PODA MISTA
quando as varas são podadas a varas e talões
POLÍFAGO
organismo que tem vários hospedeiros
PRAGA
toda a manifestação causada por animais vertebrados ou invertebrados, tais como insetos, ácaros e nemátodos
PREDADOR
organismo que captura a presa e mata-a para se alimentar de imediato
PREJUÍZO
redução, com importância económica, da produção de uma cultura, quer em quantidade quer em qualidade, causada por inimigos da cultura
PRÉ-PODA
ato de cortar as varas à poda 'por alto', eliminado a maior parte das varas presas aos arames; facilita a operação poda e normalmente é feita mecanicamente
PROTEÇÃO INTEGRADA
modalidade de proteção das plantas, em que se procede à avaliação da indispensabilidade de intervenção, através da estimativa do risco, dos recursos a níveis económicos de ataque ou a modelos de desenvolvimento dos inimigos das culturas, e à ponderação dos fatores de nocividade, para a tomada de decisão relativa ao uso dos meios de luta
PRUÍNA
pó ou polvilho natural que cobre o bago, e que é mais ou menos intenso, consoante a casta (casta exemplo: Espadeiro)
RÁQUIS
ou engaço, ou cangaço, é a estrutura lenhosa que suporta os bagos no cacho, e que inclui pedúnculo e pedicelos
REBENTAÇÕES MÚLTIPLAS
ramos oriundos da rebentação de mais do que um gomo do olho de uma vara de fruto
RETANCHAS
ato de replantar com videiras novas, as falhas ocorridas na plantação do ano anterior
REVESTIMENTO DO SOLO
(ver Enrelvamento)
SARMENTO
(ver Vara)
SENESCÊNCIA
envelhecimento precoce dos órgãos verdes
SINAL
é toda a manifestação ou expressão da doença, consistindo na evidência do parasita através de alterações do hospedeiro, nomeadamente das suas estruturas, quer vegetativas quer reprodutivas
SINTOMA
é qualquer manifestação ou expressão da doença, através de qualquer alteração morfológica ou fisiológica no hospedeiro, resultantes da reação deste ao agente patogénico
SISTEMA DE PODA
todo o método próprio de conjugar tipo de poda (longa ou curta) com a orientação das varas e sua organização no espaço (exemplos: poda Sylvoz; poda Royat; poda Guyot)
SISTEMAS DE CONDUÇÃO
todo o conjunto de decisões culturais que incluem compasso de plantação, densidade de plantação, orientação das linhas, forma de condução da videira, tipo de poda, carga à poda, intervenções em verde, revestimento do solo, rega e fertilização
SOLARIZAÇÃO DO SOLO
processo que consiste em utilizar a energia solar para destruir certos inimigos das culturas, como pragas e agentes patogénicos e infestantes, através da colocação de plástico sobre o solo antes de plantar ou semear, e sempre depois de regar o solo até à capacidade de campo
SOLO NÚ
solo sem infestantes; mobilizado ou tratado com herbicidas
SURRIBA
mobilização profunda do solo (0,60 a 1,00m); pode ser feita com uma charrua gigante ou com a pá frontal da bulldozer
TALÃO
(ver Poda curta) tipo de poda que nesta região, é usado normalmente para renovar a poda do ano seguinte, numa poda mista
TILOSES
expansões vesiculares formadas no xilema da parte activa do lenho que o podem obstruir (porta-enxerto sensível: 161-49 C)
TIPO DE PODA
poda definida consoante a severidade de corte, podendo ser curta, longa ou mista (exemplo: vara e talão)
VARA
ramo da videira maduro (atempado), termo normalmente usado após o pintor
VAREDO
conjunto de varas
VINGAMENTO
ou alimpa, ou frutificação (fim da floração), corresponde ao resultado da polinização / fecundação das flores conjunto de varas que passam a bagos
VITICULTURA DE PRECISÃO
gestão da variabilidade temporal e espacial das parcelas de vinha, com o objetivo de melhorar o rendimento económico da atividade vitícola, quer pelo aumento da produtividade e / ou qualidade, quer pela redução dos custos de produção, reduzindo também o seu impacte ambiental e risco associado